Oh... oh... oh... oh...
Eu tentei segurar o vento nas mãos,
E o tempo me escapou entre os dedos.
Fui atrás do que não se pode ter,
E o que é meu, se foi, ficou no além.
Caminhei por ruas que nunca me levei,
Busquei nas sombras a luz que apagou.
A cada passo, o chão se movia,
E eu me perdi no que não sabia.
O que não posso mudar, me ensina a ser,
É o que escapa que me faz crescer.
Eu viro a página e sigo em frente,
Sem saber o que vem, mas com o coração quente.
O espelho me diz que a estrada não acabou,
E as perdas me moldam, me fazem melhor.
O vento não para, ele me faz voar,
E eu deixo a vida me levar.
O que não posso mudar, me ensina a ser,
É o que escapa que me faz crescer.
Eu viro a página e sigo em frente,
Sem saber o que vem, mas com o coração quente.
E o que ficou pra trás, já não pesa mais,
Eu aprendi a dançar no que não sei.
O que não se pode controlar,
É o que me ensina a viver.
O que não posso mudar, me ensina a ser,
É o que escapa que me faz crescer.
Eu viro a página e sigo em frente,
Sem saber o que vem, mas com o coração quente.
E o vento que passou, me trouxe paz,
O que não posso controlar, me refaz.