Era pra ser mais uma carta de amor
Daquelas tão clichê que me causa dor
Achei que iria me incentivar
\"Somos um\" essas coisas sei lá
Fico confuso e nem sei entender
Porque as vezes ainda luto por você
É que as vezes me penso em cessar
As vezes só queria te perguntar
Como que cê consegue?
Como que cê consegue?
Munir de peça em peça o que eu sinto por mim
Sinto por mim
Vim me quebrar, me dividir, me separar de mim
(Separar de mim...)
Me mata um pouco a cada dia
Falo falo tanto de mim que chega a ser plural
Me desumaniza rouba minha brisa, todas minhas conquistas
Muito masoquista, rindo natural
Ando vigiado, acusado, acanhado, assustado
Com a carapaça pra me proteger
500 atrasado, rouba meu espaço, brinca de gato e sapato, me diminui só pra se engrandecer
Na era do ouro e diamantes, dinamites usaram de pólvora e força me trouxeram pra cá
Navegando em embarcações hoje camburões
Sinto que falta muito pra isso tudo mudar
Um monstro sem rosto e coração
Cada dia uma luta pra se sentir bem
Me põe pra baixo mais que a gravidade
E por gravidade de ações eu devo culpar a quem?
Um monstro sem rosto e coração
Cada dia uma luta pra se sentir bem
Me põe pra baixo mais que a gravidade
E por gravidade de ações eu devo culpar a quem?
Como que cê consegue?
Como que cê consegue?
Munir de peça em peça o que eu sinto por mim
Sinto por mim
Vim me quebrar, me dividir, me separar de mim
Separar de mim...
Era pra ser mais uma carta de amor
Daquelas tão clichê que me causa dor
Acredito que deveria me incentivar
\"Somos um\" essas coisas sei lá
Fico confuso e nem sei entender
Porque as vezes ainda luto por você
É que as vezes me penso em cessar
As vezes só queria te perguntar