(Verso 1) Quando a luz se apaga, ele vem rastejar O silêncio da noite me faz escutar Sussurros gelados que arrepiam minha pele Debaixo da cama, uma sombra que me repele (Pré-refrão) Seus olhos brilham como brasas no escuro Seus dedos arranham o chão, tão absurdos Tento fechar os olhos, mas o medo me chama O monstro me espera debaixo da cama (Refrão) Ele ri quando eu choro, se alimenta do medo Um predador sombrio no meu pesadelo Sua voz sussurra, “Você não vai escapar” Debaixo da cama, ele sempre vai estar (Verso 2) Suas garras arranham o colchão lentamente O ar fica pesado, é sufocante, é pungente Sinto o peso do vazio me puxar pra baixo No escuro, ele reina, no silêncio, eu desfaço (Ponte) Eu corro em sonhos, mas não há saída Ele conhece minha alma, minha vida “Abra os olhos”, ele diz, com um riso voraz Mas sei que ao encarar, será tarde demais (Final) A luz da manhã talvez me salve outra vez Mas à noite ele volta, é um ciclo que se refaz Debaixo da cama, ele nunca vai partir É meu pior segredo, meu medo a me consumir