Ajuste de Contas-文本歌词

Ajuste de Contas-文本歌词

Paulo Tó&Siba
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Sete peças fabrico naquela oficina

Sete peças ao dia moldadas por esta mão

Sete peças suadas, forjadas em surdina

Cem escudos cada uma grita do alto o patrão

Setecentos escudos então o valor das sete peças

Acabadas, retiradas dos meus dedos ferrugentos

Se por dia ganho cem e construo as sete peças

Chego à conclusão que foram roubados seiscentos escudos claro

Vendo a minha força de trabalho, eu vendo

Que raiva que eu tinha, que força que eu tenho

Deixo de ser o que fui por aquilo que vou sendo

E tenho um braço e outro braço companheiros e um desmonta

Vamos ao ajuste de contas

Este excedente de trabalho que aqui veem

Que nos é roubado dia a dia na produção

Sucede também lá no campo aos camponeses

Trabalhando sempre mais do que lhes paga o patrão

Engrossam assim seus lucros mais de mil vezes

Compram depois toda aquela maquinaria

Dizem isto é nosso num ar todo matreiro

Quando tudo afinal nos pertence por inteiro

Vendo a minha força de trabalho, eu vendo

Que raiva que eu tinha, que força que eu tenho

Deixo de ser o que fui por aquilo que vou sendo

E tenho um braço e outro braço companheiros e um desmonta

Vamos ao ajuste de contas

E sobre nossos ombros ergueram um bastião

Fortaleza antiga onde moram os chacais

Ali vive o vício, o vigarista e o aldrabão

Mas se cai de podre não aguenta muito mais

Basta pois de choros, sofrimento, hesitação

Acertemos antes o passo companheiro

Assaltamos de uma vez aquela podre fortaleza

E ajustamos contas com um soco bem certeiro

E vendo a minha força de trabalho, eu vendo

Que raiva que eu tinha, que força que eu tenho

Deixo de ser o que fui por aquilo que vou sendo

E tenho um braço e outro braço companheiros e um desmonta

Vamos ao ajuste de contas

E vamos ao ajuste de contas

Vamos sim senhora ao ajuste de contas